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LUNES, FEBRERO, 28, 2011 | 16:03 | |
Mineração em alta | |
Mesmo sem política mineral consistente e sem logística hidroferroviária para escoamento de bens minerais Mato Grosso é o quarto maior polo de minério brasileiro. Se houver incentivo governamental e investimento nesse setor, em breve a mineração mato-grossense será líder nacional e seus efeitos econômicos e sociais serão os melhores possíveis.
O cenário atual e a potencialidade mineral mato-grossenses foram apresentados ontem, em Cuiabá, no workshop "Mineração no Estado de Mato Grosso", evento promovido pela Agemat - entidade que congrega os geólogos no âmbito estadual.
O workshop reuniu diretores de mineradoras brasileiras, profissionais e sindicalistas, universitários, autoridades e teve enquanto convidados especiais o governador Silval Barbosa e o presidente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Miguel Cedraz.
Pesquisadores e empresários do setor mineral abordaram de modo segmentado todos os elos da cadeia mineral mato-grossense e a Agemat entregou ao governador um relatório dessa atividade focalizando estágio de pesquisas, jazidas cubadas ou não, dificuldades de acesso às minas e precariedade do sistema de transporte, aspectos ambientais, geração de emprego e renda, mapas e etc.
Mesmo sendo atividade importante ao contexto econômico mato-grossense a mineração é mantida sob o tapete e, via de regra, quando citada recebe tratamento depreciativo como se fosse vilã ambiental.
O workshop foi o ponto de partida da Agemat para dessatanizar a mineração, que por se tratar de atividade exercida em locais afastados das cidades e quase sempre de acesso restrito não é de conhecimento de boa parte do público, que a cita levando em conta informações prestadas por questionadores do desenvolvimento nacional.
Representante dos profissionais da geologia, a Agemat promoveu o workshop como parte da solenidade de posse de sua nova diretoria que desde ontem cumpre mandato de dois anos e tem na presidência o geólogo e empresário André Molina, que substitui o colega Salatiel Alves de Araújo.
Geólogos avaliam que em breve o setor mineral pode se tornar o principal pilar econômico mato-grossense, com o mínimo de impacto ambiental e o máximo de contribuição social. Isso, porque essa atividade se desenvolve em áreas ínfimas se comparadas com o espaço ocupado por lavouras e a pecuária.
Mato Grosso é campeão nacional na extração de diamante industrial e de calcário para correção do solo, ocupa lugar de destaque no ouro e tem grandes reservas de zinco, minério de ferro, fosfato, pedras coradas e seu parque industrial para produção de cimento Portland está em franca expansão. Que os números apresentados no workshop sensibilizem as autoridades e que a atuação Agemat desperte investidores no setor, para que a potencialidade em breve se transforme em realidade mineral.
Fonte: Diário de Cuiabá |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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