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MARTES, NOVIEMBRE, 12, 2013 | 11:02 | |
Redução do IPI gerou adicional de R$ 6 bilhões em impostos | |
A Anfavea defendeu na sexta-feira, 8, por meio de nota à imprensa, a continuidade da redução do IPI para veículos, que de acordo com seu presidente, Luiz Moan, sofrerá no mínimo um reajuste a partir de janeiro, conforme lhe confidenciou Guido Mantega, ministro da Fazenda, no início do mês.
A associação que representa as montadoras no País utilizou-se de números para defender seu ponto de vista. Na nota Moan considerou que "de fato a arrecadação com o IPI foi menor em R$ 4,8 bilhões, mas nossas estimativas mostram que a arrecadação com os demais impostos não só compensou o valor como o superou em R$ 6 bilhões".
O presidente da Anfavea concluiu: "Levaremos esta informação ao governo e trabalharemos para que o IPI fique no patamar atual em 2014, ou que seu ajuste seja o menor possível".
Pelos cálculos apresentados a redução do imposto federal, iniciada em maio de 2012, representou montante extra de 1,2 milhão de veículos licenciados até este outubro - média, portanto, próxima de 75 mil unidades vendidas a mais por mês neste um ano e meio graças ao IPI menor.
Para a Anfavea, portanto, não fosse a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados as vendas de 0 KM no período de maio do ano passado a outubro deste ano teriam sido cerca de 23% menores.
Esse montante adicional, segundo a estimativa, significou o recolhimento de R$ 4,7 bilhões em PIS/Confis, o que, na esfera federal, representou no cômputo geral déficit de R$ 95 milhões.
A compensação veio aos Estados e municípios, com R$ 4,9 bilhões a mais em ICMS e R$ 1,2 bilhão extras em IPVA.
A Anfavea observa, ainda, em seu comunicado, que "a produção de mais de 1,2 milhão de unidades neste período gerou aumento no consumo de produtos siderúrgicos, energia elétrica, autopeças, sistemas modulares, plásticos e borracha, além de aumentar o número de empregos direta e indiretamente e propiciar maior volume de recursos aplicados pelos consumidores em seguro, financiamentos, abastecimento, trocas de óleo, pedágios, acessórios, uso de estacionamentos etc", temas de difícil obtenção de um valor exato em arrecadação.
Fonte: Autodata |
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VIERNES, OCTOBRE, 29, 2021 | 15:31 | |
Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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