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MARTES, OCTOBRE, 15, 2013 | 11:48 | |
Apesar dos atrasos, senadores dizem aprovar obras da Copa em Cuiabá | |
Sem deixar de reconhecer os atrasos e admitindo que o projeto integral do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não deverá ficar pronto antes da Copa de 2014, a comissão de senadores que vistoriou os projetos para o evento mundial em Cuiabá nesta segunda-feira (14) adotou um discurso de aprovação do andamento das obras.
O parecer dos parlamentares foi dado quase uma semana após o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitir em visita à capital mato-grossense que o pacote de obras lançado pelo governo estadual não deverá ficar totalmente pronto até a realização dos jogos. Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), 19 das 26 obras da Copa em Cuiabá sofriam atrasos pelo menos até o fim de julho.
Na vistoria em Cuiabá, a subcomissão permanente de acompanhamento das obras da Copa no Senado contou com os três representantes mato-grossenses no Senado - Blairo Maggi (PR), Osvaldo Sobrinho (PTB) e Pedro Taques (PDT) - e com os colegas Sérgio Souza (presidente da subcomissão), do estado do Paraná, e Valdir Raupp, de Rondônia. Ambos são do mesmo partido do governador Silval Barbosa (PMDB), que participou da vistoria ao lado do titular da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Maurício Guimarães.
Os parlamentares percorreram as obras do estádio Arena Pantanal, conheceram os trabalhos de ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), e sobrevoaram as obras de mobilidade urbana. Também foram percorridas algumas obras do pacote de mobilidade, como o viaduto do Despraiado, na Avenida Miguel Sutil.
Pacote de obras
Para o presidente da subcomissão, senador Sérgio Souza, Cuiabá está ao lado de São Paulo e Curitiba como as cidades-sede mais atrasadas nos preparativos para Copa, sobretudo no que diz respeito aos respectivos estádios de futebol.
Quanto ao restante do pacote de obras, ele admitiu que o total de obras certamente não estará concluído até o evento, mas chamou atenção para o fato de que Cuiabá se comprometeu com um conjunto muito maior de intervenções que a maioria das sedes no Brasil.
"Visitamos e sobrevoamos Cuiabá. E vimos que é um grande canteiro de obras. Eu diria que talvez seja a sede que está recebendo o maior número de obras. Eu tenho visto outras capitais no Brasil que desistiram das obras de infraestrutura, como metrôs, como VLTs, e outras obras necessárias à mobilidade urbana. Cuiabá nos parece que está fazendo seu dever".
"É uma região metropolitana de pouco mais de 800 mil habitantes e que tem mais de 20 viadutos e trincheiras sendo construídos. Isso não é comum nem em grandes centros", declarou Souza, comparando Cuiabá a cidades como Fortaleza e Salvador.
O discurso se mostrou parecido da parte do senador Blairo Maggi, que amenizou o fato de Cuiabá estar "em cima da hora".
"Talvez cuiabá esteja um pouco mais atrasada porque Cuiabá não desistiu das obras. Grande parte das outras sedes simplesmente abandonou grandes obras de mobilidade urbana em função da grande dificuldade que têm com a fiscalização dos órgãos de controle. Curitiba desistiu do metrô. Porto Alegre tem problema de obras. Várias capitais que tinham obras grandes da matriz de responsabilidade desistiram", ponderou o ex-governador.
VLT
Por sua vez, o senador Valdir Raupp foi mais específico: do pacote de obras, é o VLT que deverá ficar pronto apenas após a Copa.
Durante a visita oficial da Fifa na semana passada, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, já afirmou que o novo sistema de transporte não teria todo seu trajeto entre Cuiabá e Várzea Grande concluído até a Copa.
"No geral, está andando bem, tirando o VLT, que teve muitos problemas no início, de atraso, e ainda poderá ter pelo menos uma parte pronta até a Copa", admitiu o peemedebista.
O senador, porém, fez questão de minimizar os percalços da instalação do modal - licitado por mais de R$ 1,477 bilhão - ao afirmar que, ao fim das obras, o sistema viário de Cuiabá "vai ficar um dos melhores do Brasil".
Fonte: G1 |
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Serviços crescem 0,5% em agosto e atingem maior patamar desde 2015 | |
O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Apesar do crescimento, o setor ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE. |
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