MIÉRCOLES, AGOSTO, 28, 2013 | 11:19 | |
Confiança da construção civil cai 4,7% em agosto, aponta FGV | |
O setor da construção civil está ainda menos confiante em agosto do que estava em julho, de acordo com a "Sondagem da Construção", divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança medido pela entidade caiu 4,7% no trimestre encerrado em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. O recuo foi maior que o de julho, de 4,0%, na mesma comparação.
Tomado apenas o mês de agosto, ante agosto de 2012, houve queda de 5,3%. Em julho, o recuo havia sido de 3,9%.
Essa piora no indicador de confiança sinaliza desaceleração do ritmo de atividade do setor neste terceiro trimestre, diz a FGV.
Assim como em julho, a piora do índice se deve tanto à avaliação sobre a situação atual quanto às expectativas, usando a base de comparação trimestral. O Índice de Expectativas (IE) passou de queda de 0,8% em julho para recuo de 1,4% em agosto e o Índice da Situação Atual (ISA) saiu de queda de 7,8%, para baixa de 8,5%, na mesma comparação.
Na comparação mensal, houve piora tanto na situação atual (de recuo de 7,4%, em julho, para recuo de 8,6%, em agosto) quanto nas perspectivas futuras (queda de 0,9% para queda de 2,5%, respectivamente).
Dos 11 segmentos pesquisados, sete tiveram piora de confiança, com destaque para obras de acabamento, de queda de 2,0% no trimestre em julho passou para recuo de 4,3% no trimestre de agosto; o segmento de instalações elétricas passou de 0,4% para menos 1,7%, nos mesmos períodos; e o de obras de arte especiais e obras de outros tipos (de menos 4,1% para menos 5,5%).
De acordo com a FGV, das 685 empresas consultadas, 19,8% disseram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em agosto, percentual menor que o de 24,9% no mesmo período do ano anterior; já 19,2% das empresas informaram que a atividade diminuiu (contra 17,3%, em agosto de 2012).
Já a proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em agosto é de 33,0%, contra 32,1% no mesmo período em 2012, enquanto a parcela das que estão prevendo diminuição foi de 7,9%, contra 6,2%, em agosto de 2012.
Fonte: Valor Econômico |
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