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TERÇA-FEIRA, 09 DE NOVEMBRO DE 2010 | 9:46
 
Iveco: uma década de produção em alta
 
Ao todo, são treze anos de história e a Iveco, fabricante de veículos pesados de origem italiana, vem galgando espaço no mercado brasileiro com muito sucesso.

Tudo começou em 1997, quando a marca inseriu no País uma rede de concessionária própria para comercializar veículos importados da Europa e Argentina. Em 2000, foi a ocasião para a montadora iniciar a sua produção no mercado nacional com a instalação de uma unidade fabril em Sete Lagoas, Minas Gerais; neste mês, a fábrica completa dez anos de operação.

Hoje, a marca tem nove famílias de produtos em seu portfólio, incluindo os semi-leves Daily e os escolares City Class. Há três anos, Marco Mazzu, presidente da Iveco Latin America, criou um plano de crescimento para a empresa que previa o lançamento de duas famílias de caminhões por ano, para que a marca pudesse competir em todas as categorias do segmento. Naquele ano, a montadora registrou 120% de aumento nas vendas e alta de 1,2% no market share.

Há duas semanas, a montadora cumpriu o planejamento previsto com o lançamento do Vertis, que marcou a entrada da Iveco no segmento de caminhões médios. Encerrado esse primeiro ciclo, a companhia começa a pensar em novas estratégias de negócios para um novo plano de investimentos que deve entrar em vigor a partir de 2012.

Em uma conversa com Antonio Dadalti, vice-presidente Comercial e Institucional da Iveco Latin America, e Renato Mastruobono, diretor de Desenvolvimento de Produto da empresa, os executivos falaram sobre o panorama de crescimento da Iveco nesses últimos anos e revelaram algumas pretensões para o futuro; afirmaram um olhar imediato para o mercado de veículos de transporte urbano e disseram que não têm medo de novos concorrentes.

Em uma breve descrição, a Iveco comercializou nos últimos três anos (2007 a 2010) 30 mil veículos; havia alcançado esse resultado no período de dez anos anteriores (1997 a 2007) e afirma que chegará ao mesmo número de vendas considerando os próximos dois anos. O modelo de sucesso da marca é o Stralis. O modelo NR, lançado em março deste ano, já tem 2.700 unidades emplacadas e chegará a quatro mil até o fim do ano. Em 2011, a expectativa é vender 5.500 unidades do veículo.

A montadora é a que apresenta maior crescimento no Brasil atualmente. Hoje tem 8% de participação no mercado e em 2011 alcançará a marca de 12%, como afirmou Marcelo Cabral Bouhid, executivo de marketing da montadora, em entrevista ao Webtranspo.

Neste ano, a Iveco foi indicada em cinco categorias na final do "Prêmio AutoData Melhores do Setor Automotivo 2010": Comercial Leve, Melhor Caminhão, Ônibus, Estratégia de Marketing e Empreendedorismo. Confira abaixo a entrevista com Dadalti e Mastruobono.

Eliane Leite/Portal Webtranspo: Renato você poderia falar sobre o desempenho da Iveco nesses últimos anos e sobre as perspectivas da marca para futuro?

Mastruobono: Nos dez primeiros anos de Brasil a Iveco teve uma performance, nos três primeiros anos subsequentes ela teve a mesma performance e comercializou 30 mil veículos. Nos próximos dois anos vamos vender mais 30 mil, ou seja, não temos um exponencial, estamos em uma linha reta. A projeção da Iveco para os próximos três anos segue os planos apresentados pela empresa. Nós encerramos o primeiro ciclo e o crescimento começa agora, ou seja, a inclinação dessa reta. Agora não temos mais desculpa, temos todos os produtos, competência em todos os segmentos, e podemos brigar com os nossos concorrentes.

(...) Enquanto as vendas continuarem assim, essa mesma engenharia vai pensar em um novo desafio. Daqui dois ou três anos, teremos um novo crescimento para a Iveco. Como temos uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas, vamos nos preparar para conquistar espaço, não podemos chegar depois da festa, se não perdemos o bolo (risos).

EL: Esses dois eventos deram base à Iveco para começar a pensar mais no mercado de passageiros?

Mastruobono: Sim. Mas eu não sei se essa é exatamente a expressão correta; nós sempre pensamos, mas ele fazia parte de um cronograma um pouco menos urgente. A gente não tinha a pressão desses dois grandes eventos. Agora com essa definição, começamos a pensar como, cronologicamente, vamos chegar mais cedo nesse mercado. Ainda não sabemos, estamos pensando.

EL: Qual é o planejamento da Iveco a partir de 2012, quando a empresa inicia um novo ciclo de investimento?

Mastruobono: Os anos de 2012 e 2013 são anos de intensa entrada no mercado, principalmente no de pesados. Neste ano, terminamos o trabalho de lançamentos e iniciamos o de comercialização. A ideia é que de 2013 para a frente tenhamos algo para participar da festa do Campeonato Mundial.

EL: Como a Iveco prevê a situação do mercado após a realização dessas competições, já que no momento elas impulsionam o setor de construção civil - fato que eleva as vendas de caminhões - e devem alavancar o segmento de transporte de passageiros?

Mastruobono: Confesso que eu não tinha pensado ainda no impacto desses eventos no mercado de caminhões. Neste ano, o mercado teve um crescimento muito amplo e não dá para crescer assim em longo prazo. Havia uma demanda reprimida, frota de caminhões muito velha que necessitava de renovação. Houve também um crescimento significativo da economia e, se esse crescimento persistir, claro que o segmento também continuará crescendo. Vai haver um superaquecimento por um ou dois anos em razão desses eventos, mas passado esse período, os fatores macroeconômicos devem se estabilizar.

Novas possibilidades
EL: Dadalti como você avalia o mercado de pesados hoje?

Antonio Dadalti: Passamos por um momento de aumento da safra, da mineração, e o Brasil cresce em várias áreas. Porém, ninguém ainda falou sobre a regulação da frota, sobre um financiamento especial para aquisição de novos veículos. Um programa de renovação de frota com o crescimento natural da economia vai estabilizar o crescimento da indústria pelos próximos dez ou 12 anos.

(...) Um crescimento próximo dos 10% é um número que nunca imaginaríamos que o Brasil pudesse alcançar; no ano que vem o mercado vai vender quase 200 mil caminhões. O volume todo cresce altamente, nos últimos três anos vendemos 30 mil unidades e nos próximos dois anos, venderemos o mesmo montante. Vamos crescer muito porque o mercado vai crescer muito; 15% do mercado daqui a dez anos vão ser muito mais que 15% hoje. É mais ou menos nesse caminho que enxergamos o mercado.

EL: Como a Iveco vê a chegada de novos concorrentes no mercado brasileiro?

Dadalti: Tem marcado para todo mundo. Mas como é a confiabilidade desses que estão chegando? Eu penso o seguinte: essas empresas que estão chegando agora não conhecem o Brasil, conhecem o mercado chinês, o indiano, e acham que aqui (Brasil) é a mesma coisa, que é só entrar.

(...) Estou fazendo neste ano 50 anos de indústria, então posso dizer que não tem desafio maior que criar uma rede de concessionários; você pode ter um, dois, dez produtos, mas a sobrevivência depende da qualidade desses equipamentos. Quando vejo um chinês chegando com grandes pretensões, vejo que vai ter problemas provavelmente. É apenas na reestruturação da rede, conhecendo o mercado e no operacional do dia a dia que conquistamos o mercado.

EL: E no caso da NC2?

Dadalti: Eles já estão aqui pela terceira vez, eu inclusive trabalhei na primeira vez. (...) Ela está voltando agora dizendo que veio para ficar, eu espero que sim; é uma empresa grande, a marca Caterpillar é forte. Mas lidar com tratores e equipamentos de construção é bem diferente que lidar com caminhões.

Eu não vejo grande preocupação; primeiro porque ninguém cresce muito da noite para o dia, é preciso pensar em quanto tempo o mercado vai aceitar o produto, no investimento em treinamento, propaganda etc.

Hoje, eu não acho que os americanos estejam à frente dos europeus em desenvolvimento de caminhões. Os europeus têm um aparato muito avançado e muito mais a ver com o brasileiro; lidamos com suecos, alemães, italianos e não com americanos. Os americanos ainda utilizam carter de câmbio seca, conceitos muito tradicionais para o Brasil e sabemos que tem uma parcela mínima que vai utilizar isso. (...) Os produtos americanos têm dificuldades aqui; eles precisam entender o mercado brasileiro.

Fonte: Webtranspo
 
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