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TERÇA-FEIRA, 09 DE NOVEMBRO DE 2010 | 9:44
 
Bertin desafia engenharia e tempo para erguer usinas
 
A menos de dois meses da data oficial na qual deveria colocar em operação sete usinas termelétricas com capacidade de 1.400 megawatts (MW), o grupo Bertin tenta desafiar o calendário e a engenharia. As licenças ambientais foram obtidas há menos de dois meses, as turbinas sequer embarcaram rumo ao Brasil vindas da Europa e Estados Unidos, mas mesmo assim o grupo garante que elas estarão operando a partir de fevereiro. Mas os desafios não param por aí. Em pouco mais de dois anos a empresa ainda precisa erguer outras 23 usinas termelétricas que juntas vão somar 5.000 MW. Nesse curto espaço de tempo, o grupo terá que bancar R$ 7,5 bilhões para colocar os empreendimentos em operação.

As térmicas atrasadas do Bertin fazem parte de um grupo de pelo menos 2.400 MW vendidos entre 2007 e 2008 em leilões do governo federal que estão com seus cronogramas comprometidos. Além do grupo que se originou do frigorífico do mesmo nome, outra empresa com problemas é a Multiner, que tenta colocar em funcionamento 660 MW. Metade disso deveria ter começado este ano, mas por problemas de licenciamento não tem mais data para operar. Já a outra metade, prevista para janeiro de 2011, não deve ficar pronta antes do segundo semestre, apesar de as turbinas também já estarem prontas para serem embarcadas, a exemplo do caso do Bertin.

Se observada a experiência de projetos parecidos, a missão de José Malta, presidente da Bertin Energia, de entregar as usinas em fevereiro é considerada quase impossível. A CPFL, por exemplo, comprou em setembro do ano passado o controle de duas termelétricas na Paraíba que passavam por dificuldades financeiras. As duas somam 340 MW e quando a CPFL assumiu as turbinas já estavam prontas, produzidas pela empresa alemã MAN, a mesma que fornece para o projeto Aratu da Bertin. As turbinas só chegaram ao Brasil em março e mesmo depois de entregues a CPFL ainda não terminou a construção da usina. "Só de tubulação de óleo combustível estamos falando de 800 toneladas que precisam ser colocadas na usina depois que chegam as turbinas", diz o diretor da CPFL, José Ferreira Abdal. "Hoje temos mais de 1.200 homens trabalhando."

As térmicas da CPFL sofreram um atraso de 40 dias por causa das chuvas fortes no litoral nordestino neste ano. Mesmo que não tivesse registrado esse atraso, as usinas teriam ficado prontas em outubro, seis meses após a entrega. "Nosso fornecedor disse que levaríamos 20 meses para colocar a usina em funcionamento e a fizemos em 14 meses", diz Abdal. Ao todo, a empresa investirá R$ 700 milhões. Parte será financiado pelo BNB e outra parte pelo BNDES.

Já as turbinas da Bertin serão financiadas pelo Hermes, do KfW alemão. Segundo Malta, há duas semanas o financiamento de ? 350 milhões foi fechado. Outra parte dos R$ 1,5 bilhão do investimento a ser feito na Bahia vai ser financiada pelo BNDES, segundo Malta. De capital próprio, o grupo já aportou R$ 450 milhões. As seis termelétricas de Aratu já possuem licença ambiental desde setembro, segundo o presidente, apesar de o relatório de fiscalização da Aneel de outubro dizer o contrário.

A empresa também trabalha para colocar em operação a usina José de Alencar, movida a gás natural. A usina foi adquirida do grupo Thermes que, a exemplo dos antigos donos das térmicas compradas pela CPFL, não teve capacidade de investir no projeto, vendido em 2008. Duas turbinas já prontas da GE foram adquiridas recentemente e a terceira será entregue em outubro. Até lá, segundo Malta, a empresa pretende alugar turbinas. "Queremos mostrar que temos compromisso."

O tema dos atrasos das usinas é frequente em rodas de agentes do setor elétrico, que não se cansam de dizer que o Bertin tem o apoio do governo desde que ajudou a criar concorrência no leilão da hidrelétrica de Belo Monte. Além da construtora do grupo ter participado, também o consórcio do leilão foi viabilizado com a Gaia Energia que é considerada autoprodutora. Na Aneel, os projetos das térmicas já tiveram várias multas por atrasos e a tentativa é de convencer a agência de que quem atrasou o cronograma foi o próprio ministério. Quando foi à leilão, as térmicas da Bertin eram em sociedade com a Equipav. A empresa comprou controle. Em seis das usinas fez sociedade com o FI FGTS e em três com a Petrobras.

Fonte: Valor
 
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