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SEXTA-FEIRA, 04 DE ABRIL DE 2014 | 06:48
 
Ano começa com ritmo de atividade superior ao esperado
 
Em meio ao noticiário predominantemente negativo, há pelo menos uma boa surpresa no início deste ano: os indicadores de atividade já conhecidos para janeiro e fevereiro superaram expectativas, ainda que o retrato seja de uma economia com crescimento modesto. O aumento da renda foi mais forte do que em igual período do ano passado, a criação de empregos formais superou em 77% o primeiro bimestre de 2013 e os indicadores já conhecidos apontam para alta da produção industrial em fevereiro, após o avanço de 2,9% entre dezembro e janeiro, na série com ajuste sazonal.

Os economistas veem os dados com cautela, mas o início de ano mais positivo, em parte por causa do clima quente, deixou um pouco mais distante a hipótese de retração do Produto Interno Bruto (PIB) logo na abertura de 2014. Janeiro e fevereiro mais fortes devem compensar a fraqueza esperada para março, por causa do efeito Carnaval (que aumentou o número de dias úteis em fevereiro, mas reduziu os deste mês). Já a queda da confiança de empresários e consumidores, que está no menor nível desde 2009, torna pouco provável uma retomada mais consistente da economia no curto prazo, além de indicar desaceleração do investimento.

O mercado de trabalho, principal sustentação do consumo, mostrou bons números. A renda começou 2014 com alta superior a do início do ano passado. Pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio real de janeiro foi 3,6% superior ao de igual período do ano passado, marcando o terceiro mês seguido de ganho real acima de 3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Essa aceleração do ganho real foi acompanhada por um aumento mais forte nas contratações com carteira assinada do primeiro bimestre, reforçando a massa salarial e, por consequência, dando um fôlego extra ao consumo. No primeiro bimestre, a inflação de alimentos foi menor do que em 2013, o que liberou renda para outros bens. Essa situação, contudo, deve mudar em março.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE mostrou alta de 0,4% sobre dezembro e 6,2% sobre janeiro do ano passado, percentual próximo ao 6,8% indicado pela pesquisa do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) para o mesmo mês. Para fevereiro, o Índice Antecedente de Vendas (IAV) do IDV aponta um crescimento de 7,5% nas vendas das 48 varejistas associadas ao instituto, enquanto a estimativa das mesmas empresas para março é de alta de 4%. Em evento na semana passada, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano, disse que, para o conjunto do varejo, "janeiro foi espetacular, fevereiro sem Carnaval foi muito bom e março continua bom".
Nos dados da Serasa Experian, no primeiro bimestre o movimento nas lojas foi 6% superior ao dos dois primeiros meses de 2013, com alta mais forte em janeiro e desaceleração em fevereiro. Para Luiz Rabi, economista da Serasa, fevereiro já refletiu um ritmo menos intenso, que apareceu também na menor demanda dos consumidores por crédito. "O calor levou a um aumento mais forte nas vendas", diz ele, listando uma das causas para o ritmo acima do esperado no começo do ano. "Mas os efeitos da taxa de juros ainda serão sentidos", acrescenta.

A expedição de papel ondulado, considerado um bom termômetro das encomendas da indústria de bens de consumo, também foi beneficiada pelas altas temperaturas do verão, diz Sergio Amoroso, presidente da associação que reúne os fabricantes do setor. No primeiro bimestre, houve alta de 3,3% da expedição de papel, na comparação com igual período do ano passado.

Além da demanda mais forte de fabricantes de bebidas, ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, o resultado foi impulsionado pela proximidade da Copa do Mundo e aumento das vendas de televisores. Mesmo que março seja mais fraco, por causa do menor número de dias úteis em função do Carnaval, Amoroso avalia que o setor pode encerrar o trimestre com alta de 3% da produção em relação a igual período de 2013. Em sua avaliação é um bom resultado e pode levar a associação a revisar para cima a estimativa de crescimento de cerca de 3,5% projetado para este ano.

O início de ano mais forte do que o esperado se estendeu a outros segmentos da indústria. As vendas de aços planos subiram 16,4% sobre o primeiro bimestre do ano passado e as vendas internas de produtos químicos aumentaram 3,3%, no mesmo período. Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria, projetava um mês de fevereiro mais fraco, mas com os indicadores já disponíveis passou a estimar alta de 0,6% da produção industrial no período, após avanço de 2,9% em janeiro, feitos os ajustes sazonais.

A produção de automóveis subiu 15,1% nessa comparação, de acordo com dados da Anfavea dessazonalizados pela consultoria. "Foi um resultado disseminado, com alta de veículos leves e de ônibus e consideravelmente acima das nossas projeções". Ainda que parte dessa alta seja "devolvida" em março, a indústria deve encerrar o trimestre com aumento de 0,5% da produção, após dois trimestres consecutivos de queda. Apesar do crescimento um pouco maior esperado para a indústria no período, a Tendências projeta alta de 0,2% do PIB entre janeiro e março porque o setor de serviços não deve sustentar o mesmo ritmo do fim do ano passado, afirma.

Fonte: Valor Econômico
 
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